Roma

No mês de Junho fomos a Roma, Itália. A cidade é linda, cheia de pequenas ruas que são usadas para o comércio, muitas Igrejas (uma mais linda do que a outra), prédios antigos… resumindo, gostei muito de Roma!! Recomendo!! Chegamos em Roma na sexta-feira no início da tarde (por volta das 14h) e ficamos até a terça-feira (por volta das 18h). Apesar desses dias na cidade, ainda faltou tempo para visitar com mais calma o Vaticano. Abaixo segue o nosso roteiro, novamente organizado por dia.

Sexta-feira – dia 1 (a partir das 14h): O primeiro local que visitamos em Roma foi o Castelo Santo Angelo. Há uma passagem entre o castelo e o Vaticano.

Castelo visto da ponte.

Maquete.

As gaivotas de Roma. Elas estão por todos os lugares da cidade!

O Vaticano visto do Castelo.

O Castelo por dentro.

Passagem entre o Castelo e o Vaticano.

Saindo do Castelo fomos jantar no restaurante Raf. Gostamos do restaurante, boa massa e bom atendimento por um bom preço!

Nossos pratos. Pena que eu não anotei os nomes 😦

Sábado – dia 2: Acordamos cedo e fomos fazer o trio Foro Romano, Palatino e Coliseu. Valeu muito a pena chegar cedo no Foro Romano, não tinha filas! É impressionante ver todas aquelas construções e imaginar como era a vida em Roma na época. O museu Palatino, que fica praticamente junto com o Foro Romano, é muito interessante nesse sentido. Saindo do Foro Romano e do Palatino fomos ao Coliseu. Aqui nós percebemos o quanto o Roma Pass foi útil (no final do post comento mais sobre). A fila para quem não tinha Roma Pass estava gigante, mas como entramos na fila de quem tinha o Roma Pass, não demoramos nem cinco minutos para entrar. Foi ótimo! O Coliseu era o local onde aconteciam os eventos de lazer da época: lutas, corridas… Saindo do Coliseu fomos almoçar na Trattoria Vecchia Roma. No menu haviam dois pratos indicados como especialidade da casa (não lembro dos nomes), pedimos os dois e estavam muito bons. Saindo da Trattoria vimos no mapa que havia uma praça a duas quadras, a Praça Vittorio Emanuele II. Resolvemos fugir um pouco do roteiro e dar uma olhada, nos decepcionamos! Não havia nada para se admirar na praça, além da sujeira. Simplesmente horrível! Voltando ao nosso roteiro fomos ao Monumento a Vittorio Emanuelle II (quenão fica na Praça com o mesmo nome) e a Praça Veneza. O monumento é algo realmente grande, imponente. Muito legal!

Coliseu.

Coliseu (vista interna).

Uma das entradas do Palatino/Foro Romano.

Foro Romano/Palatino.

Palatino.

Palatino.

Palatino.

Igreja situada no Foro Romano. Não pudemos entrar, ela não fica aberta para vistas.

Basílica de São Pedro.

Igreja atrás do Monumento a Vittorio Emanuele II.

Monumento a Vittorio Emanuele II.

Domingo – dia 3: Acordamos um pouco mais tarde e fomos para a Praça de São Pedro para ver o Ângelus. Almoçamos no Pastifício. É um lugar para você pegar sua massa e levar para comer em outro lugar. No local não há um lugar adequado para almoçar, não tem mesas ou cadeiras. Ainda assim havia fila. O motivo: um prato de massa com um copo de vinho ou água (à vontade) por 4 euros! É realmente muito barato. A massa e o vinho estavam ótimos! Fomos até a Fontana de Trevi, mas ela está sendo restaurada. Por isso não foi muito legal. Depois seguimos ao Panteon. Apesar de o Panteon atualmente ser uma Igreja, o lugar mais parece um salão de exposições. Já havia lido sobre isso, ainda assim foi muito desagradável perceber tal situação. Também fomos à Praça Navona, uma praça grande, cheia de gente caminhando, artistas de rua…há uma Igreja nessa praça. Resolvemos entrar e para nossa surpresa estava acontecendo a apresentação de um coral, lindo!

Para finalizar nosso dia, quando estávamos voltando para o hotel percebemos uma movimentação no Vaticano. Fomos ver e…o Papa estava lá. Quando chegamos à Praça de São Pedro, o Papa estava passando por entre as cadeiras (que ficam ali para as audiências às quartas-feiras). Conseguimos ficar bem próximos, tirar fotos e acenar para o Papa! Naquela ocasião estava acontecendo um encontro (pareceu algo bem paroquial, pequeno, como os encontros que muitas vezes participamos em Paróquias). Ficamos ali e ouvimos todo o discurso do Papa (ainda bem que o idioma é o Italiano, conseguimos compreender boa parte da mensagem do Papa).

Uma multidão à espera d Ângelus.

Cúpula do Panteon. Não há vidro nessa abertura!

Altar do Panteon.

Panteon.

Fontana de Trevi (em reforma).

Igreja (não entramos, mas a parte externa é muito bonita!)

Panteon.

Apresentação do coral.

Praça Navona.

O Papa!

A mensagem do Papa foi dirigida às famílias. Em seu discurso ele destacou a importância da família e da presença dos pais no desenvolvimento dos filhos.

Nossa janta, pizza!

Segunda-feira – dia 4: Acordamos e fomos direto para a Praça São Pedro, afinal a fila para entrar na Basílica é grande e não queríamos perder muito tempo na fila. Chegamos na praça por volta das 8:30h da manhã e a fila estava pequena, acho que não demorou meia hora para entrarmos. Olhando de fora a Basílica de São Pedro impressiona, é grande, alta… mas não se tem a dimensão do tamanho dela por dentro, é incrível! Havíamos consultado os horários das missas que aconteceriam neste dia e conseguimos participar de uma das missas. Na verdade foi a primeira coisa que fizemos quando entramos na Basílica, procurar em qual Capela haveria a missa. Sim, procuramos uma das muitas Capelas que existem dentro da Basílica. Depois da missa ficamos algumas horas dentro da Capela admirando seus detalhes. A Basílica é linda por dentro! Acabamos não pegando os áudio guias (uns aparelhinhos com vários áudios gravados explicando sobre a Basílica, suas esculturas, sua história, …), ainda assim a visita foi ótima! Apesar da quantidade de pessoas visitando a Basílica e da chance de isso virar uma bagunça, não é isso que acontece por lá. Há algumas Capelas reservadas para as Missas, outras para Adoração, outras fechadas (provavelmente reservadas para retiros ou eventos dentro da Basílica) e o mais impressionante: é possível fazer orações próximo ao túmulo do Beato João Paulo II. Tudo isso é possível porque há alguns funcionários que controlam o fluxo e a entrada de pessoas em determinados lugares. E funciona muito bem!

À tarde encontramos um casal de amigos que também estava visitando Roma. Aproveitamos para caminhar mais um pouco pelas ruas da cidade e voltar a algumas praças.

Uma dica importante: para entrar na Igrejas (principalmente, em Roma) é necessário estar com uma saia ou bermuda abaixo do joelho e com os ombros cobertos. Nos dias quentes, uma boa solução (bem comum, pelo que vi), é usar lenços para cobrir os ombros. Funciona muito bem! Neste dia, em que entramos na Basílica, eu estava usando um vestido longo, porém não cobria os ombros. Então, levei um lenço na bolsa.

A fila para entrar na Basílica. Eu arrumando o lenço para cobrir os ombros e não ter problemas para entrar na Basílica.

Missa dentro da Basílica de São Pedro.

A Pietà e a multidão.

Pietà.

O altar da Basílica.

Entrada da Basílica de São Pedro.

Castelo Sant’Angelo iluminado.

Basílica de São Pedro à noite.

Luiz, Sayonara, eu e Edson com o Castelo Sant’Angelo ao fundo.

Terça-feira – dia 5 (até as 18h): Nosso último dia em Roma era também o mais aguardado: havíamos agendado uma visita guiada aos Museus do Vaticano, Capela Sistina, Basílica de São Pedro e a Necrópole. A primeira visita (Museus do Vaticano, Capela Sistina e Basílica de São Pedro) foram bem corridas. A visita guiada tem duração de 3 horas e meia, e é pouco tempo para conhecer todos esses lugares. Os Museus do Vaticano são gigantes, há muita coisa para se ver e conhecer. Passamos pela Capela Sistina (literalmente) correndo. Nossa visita à Necrópole ficou agendada para um horário muito próximo do fim da primeira visita. Então depois de visitarmos os Museus e vermos os Jardins do Vaticano (que são lindos!) passamos muito rapidamente pela Capela Sistina em direção ao escritório de escavações do Vaticano. Na visita à Necrópole é possível compreender parte da história de Roma e do Vaticano. Não é permitido tirar fotos na Necrópole, mas há uma página em que se pode fazer um tour virtual (dá pra ter ideia de como é). Ao final da visita à Necrópole pudemos ver as relíquias (pequenos pedaços de ossos) de São Pedro (pelo menos essas são as conclusões sobre alguns dos ossos encontrados nas escavações). É emocionante! Além disso, podemos ver o altar da primeira Basílica de São Pedro. Isso porque a Basílica que vemos atualmente é uma Basílica mais recente, que foi construída em cima da Basílica antiga. E os dois altares foram construídos em cima do túmulo de São Pedro.

Portão dos Museus do Vaticano.

Cúpula da Basílica de São Pedro.

Réplica da Pietà.

Uma das muitas obras dos Museus do Vaticano.

Jardins do Vaticano.

Sobre o Roma Pass (mais informações no site http://www.romapass.it):  O Roma Pass é um cartão que dá acesso a vários museus da cidade e transporte gratuito. No nosso caso compramos o Roma Pass com validade de 72 horas (há uma outra opção com menos tempo).

Custo: 36 euros.

Vantagens: entrada grátis em dois museus e desconto nos outros museus e atrações cadastradas (para o período de validade do cartão).

Quando o cartão começa a valer: a partir do primeiro uso (no nosso caso usamos o cartão para ir para o hotel).

Considerações: avaliando somente a parte financeira o Roma Pass não valeu a pena para nós, pois usamos muito pouco o transporte público e no dia da volta tivemos que pagar a passagem do trem porque já havia passado as 72 horas do cartão. Porém, não ter que esperar na fila (gigante!) do Coliseu valeu muito a pena!

Bom, ficou um gostinho de quero mais! Ainda queremos voltar à Roma, principalmente para fazer uma visita com mais tempo ao Vaticano. Mas, para a primeira viagem, foi ótimo!